domingo, 19 de abril de 2009

Figuras de referência no EaD - II

Uma vez que a palavra “figura” tem tantos sinónimos, um dos quais: “símbolo”, escolhi como segunda referência não uma pessoa mas uma instituição que iniciou a sua actividade, em Portugal, em 1989 – a CEAC.
Esta escolha assenta na lembrança (não muito longínqua!) da minha infância, quando a caixa de correio era inundada com panfletos dos cursos oferecidos por esta instituição e quando eu nem sonhava o que era isto de ensino à distância!
A CEAC é um dos líderes mundiais no ensino à distância, com 60 anos de experiência em todo o mundo e com a missão de promover a cultura e oferecer uma formação de qualidade, ao maior número de pessoas possível.
Actualmente lecciona mais de 20 cursos divididos por diversas áreas (línguas, informática, beleza, …). No site da CEAC, é dada a informação de como são elaborados cada um dos Programas de Formação, desde o nascimento da ideia, através de estudos de mercado onde se capta a necessidade de formação, até à edição do curso, e das parcerias, que tem vindo a desenvolver, com diversas instituições, dando como exemplos o ISLA e o Grupo Novabase.
Os conteúdos de cada um dos cursos encontram-se agrupados em unidades didácticas modulares, em suportes que vão desde o papel, aos meios audio-visuais e multimédia.
Não é minha intenção analisar ou avaliar a qualidade dos cursos, apenas reflectir sobre esta oportunidade de ensino à distância, que proporciona que mais pessoas possam adquirir formação.


Devo dizer que esta actividade foi bastante proveitosa, no sentido que atentei sobre a dimensão e expansão deste modelo de ensino e dei conta que esta metodologia não é assim tão nova como pensava, isto porque já vai na 3ª geração, como é defendido por alguns estudiosos (Moore, Garrison), sendo, agora, baseada em redes de conferência por computador e estações de trabalho multimédia, enquanto que inicialmente se realizava por correspondência postal (1ª geração).

sábado, 18 de abril de 2009

Figura de referência no EaD - I

Devo confessar que não fazia ideia de como é que tudo começou, pelo que iniciei uma pesquisa.

Assim, e após alguma investigação sobre a história do Ensino à Distância, constatei que esta modalidade de ensino deu os seus primeiros passos por volta de 1800, coincidindo com a melhoria das comunicações, que permitiu o aparecimento e a consolidação do ensino por correspondência (como se chamava então).

Um dos impulsionadores desta forma de ensino foi Sir Isaac Pitman que, por volta de 1840, iniciou uma nova forma de transmissão de conhecimentos, com o objectivo de dar formação a pessoas que não se podiam deslocar aos locais de ensino.

Criou o Stenographic Sound Hand (1837) e fundou a sua própria escola (1843), começando a oferecer cursos de instrução de taquigrafia (estenografia) via correspondência, por intercâmbio postal, com os seus alunos.

Nasceu assim uma das primeiras formas de ensino à distância, o ensino por correspondência, que, embora, estivesse especialmente voltado para o ensino básico e ensino técnico e limitado didacticamente à forma escrita, conheceu a sua expansão e importância significativas em países anglo-saxônicos e nórdicos.

Considero Sir Isaac Pitman um visionário, uma vez que viu no desenvolvimento dos meios de comunicação, nomeadamente os serviços postais, uma oportunidade de levar a educação a quem que, por motivos geográficos, económicos e sociais, não conseguia aceder-lhe, sendo este, a meu ver, um dos maiores propósitos do Ensino à Distância.

quinta-feira, 16 de abril de 2009

O que é para mim o Ensino à distância?

A UC Modelos de Ensino à Distância propõe, como actividade preparatória explorar as nossas ideias pessoais relativamente ao que é o Ensino a Distância.
Assim, para mim o Ensino à distância é…
Um tipo de ensino em que as relações existentes entre professor/aluno e aluno/aluno se cumprem através da utilização didáctica da tecnologia de informação e comunicação (a Internet, por exemplo) e em que existe uma distância temporal e/ ou espacial.
É uma oportunidade, para quem resida em regiões em que o acesso ao ensino é remoto ou para quem tenha um horário incompatível com a disposição horária inerente a um modelo de ensino convencional, aceder a um ensino de qualidade.
Um modelo de ensino à distância permite desenvolver a curiosidade, o espírito crítico, as capacidades de inovação e de iniciativa, uma vez que o aluno é envolvido num processo de auto-aprendizagem.

A Teresa na universidade (outra vez!)

Aqui estou eu, no início de mais uma aventura.
Iniciei no mês passado o Mestrado em Pedagogia do e-learning, na Universidade Aberta, e tem sido uma loucura! Tanta coisa nova, tanta coisa gira!
Hoje é só mais um dia!